GPS de mão vs Smartphone


Atualmente muitos de nós gerimos a nossa vida pessoal e profissional através do smartphone. Podemos fazer consultas, pagar contas, fazer marcações de todo o tipo, tirar fotos e gravar vídeos, partilhar ficheiros, consultar as redes sociais, gerir equipamentos que estão em nossa casa, entre outras coisas. Tudo isto facilmente explica o facto de por vezes já não levarmos para as férias as tradicionais máquinas fotográficas, câmaras de vídeo ou mesmo os equipamentos GPS. Qualquer smartphone de gama baixa permite consultar mapas e aceder a diferentes serviços de navegação que nos dão a informação para efetuar uma viagem de carro, a pé ou de transportes. O smartphone é uma espécie de canivete suíço que tenta reunir num pequeno equipamento retangular tudo aquilo que precisamos para o nosso dia-a-dia. Isto não significa que não tenha falhas: falta de rede, autonomia e sensibilidade são apenas alguns dos pontos fracos.

Para podermos usufruir verdadeiramente de uma grande aventura, temos que estar despreocupados, confortáveis e nos sentir seguros. É aqui que o tradicional smartphone falha em relação aos GPSs de mão. AGarmin, coloca frente-a-frente num cenário de aventura um GPS de mão e um smartphone e analisa os prós e contras de cada equipamento. Quer saber quem ganha esta batalha?



Cobertura de rede e força do sinal

Não tem que subir à montanha mais alta ou partir numa viagem até aos "confins da terra" para começar a ter problemas de rede. Aliás, muitas vezes nem temos que sair das grandes cidades. Dependendo dos locais, existem elementos naturais e artificias que facilmente comprometem a cobertura e a qualidade do sinal. Resultado? Não há Net, não há GPS, não há comunicações. A mais-valia do GPS de mão neste caso está na ligação aos satélites ou na cobertura GLONASS. Seja mais, ou menos aventureiro e radical, um equipamento GPS de mão será sempre mais fiável e preciso na hora de sair em viagem.

Autonomia

O ponto fraco de todos os smartphones é a autonomia da bateria, sejam de baixa ou de alta gama. Isto porque, apesar de os modelos mais caros integrarem baterias mais potentes e modernas, são tipicamente dispositivos com muitasfuncionalidades, ou seja, gastam proporcionalmente mais energia. Os jogos, os vídeos e a navegação são apenas algumas das atividades que mais bateria consumem. Se está a pensar viver as suas aventuras de "sol a sol" num local onde dificilmente consegue usar um carregador, então é melhor optar por um GPS. Tipicamente, um smartphone de gama média suporta até 4 horas no modo GPS. Um GPS de mão, suporta até 16 horas no mesmo modo, oferece a possibilidade de colocar baterias extra ou de utilizar pilhas AA. Ou seja, dificilmente o vai desiludir.

Segurança

Existem vários modelos e estilos de GPS de mão, com mais ou menos funcionalidades.Alguns deles, como o modelo in-reach, incluem funções de SOSe comunicação bidirecional. São dispositivos especificamente desenhados para navegação que integram ferramentas e mapas que não só ajudam o utilizador a chegar rapidamente e em segurança ao seu destino mas também têm funções como a de Track back que mostram ao utilizador o caminho de volta ao ponto de partida. Outras ferramentas de navegação são por exemplo o altímetro barométrico, a bússola ou a comunicação bidirecional, que permite o envio de mensagens. Para combater estas opções, o smartphone usa as comunicações, ou seja, a possibilidade de fazer chamadas (dependendo de uma rede que não está disponível em todo o lado), dependendo de uma bateria limitada que pode falhar no momento em realmente interessa, o que pode ser vital em situações de emergência.

Robustez

Ainda que os smartphones sejam cada vez mais resistentes, e alguns deles até tolerem água, facilmente se riscam, partem ou avariam numa atividade mais radical ou simplesmente mais movimentada. Existem capas que os protegem contra elementos mais agressivos, mas a facilidade de manuseamento fica comprometida. Para viver intensamente cada aventura, tem de estar descansado, despreocupado e confiar plenamente no equipamento que leva consigo. Os GPSs de mão são criados para sobreviver a todos os "terrenos". São mais robustos, impermeáveis e resistentes à água, sujidade e poeiras e à prova de riscos. Ou seja, na terra, no mar ou no ar, podem acompanhá-lo para todo o lado.

Ecrã

O ecrã dos smartphones melhoram de ano para ano. São grandes, a cores e oferecem uma boa resolução, a combinação perfeita para a boa visualização de todo o tipo de conteúdos… exceto sob luz solar. Ainda que alguns modelos já tenham melhorado a este nível, estamos a falar de ecrãs de gama alta. Ao contrário do que acontece com os smartphones, os GPSs de mão possuem ecrãs que garantem a ótima visualização e leitura de toda a informação mesmo sob luz solar intensa. Além disto, são muito fáceis de utilizar mesmo com luvas, algo que já não poderá usar se quiser clicar no ecrã de um telefone, a menos que recorra a luvas especiais.

Veredicto

Ainda que os smartphone sejam equipamentos bastante completos, para quem quer viver aventuras, partir à descoberta de novos locais, gostar de desportos radicais e atividades ao ar livre os GPSs de mão são seguramente os equipamentos mais aconselhados. Fiáveis, robustos e equipados com ferramentas e soluções desenvolvidas à medida de todas as necessidades que os utilizadores mais ativos enfrentam, estes equipamentos conseguem garantir a navegação perfeita e a segurança dos seus utilizadores.

A Garmin possui uma vasta oferta de equipamentos GPS para todo o tipo de necessidades e atividades, com as gamas inReach®, GPSMAP®, Oregon®, Montana® e eTrex®.

Para mais informações sobre as características, preços e disponibilidade, sobre os produtos e serviços da Garmin, visite os sites www.garmin.ptwww.garmin.blogs.comhttps://twitter.com/GarminPortugale https://www.facebook.com/GarminPT.

5 comentários:

  1. Li isto e não podia deixar de comentar. Discordo quase em absoluto do que está escrito. Porquê? Tenho centenas de km feitos por serras e montes e quase sempre o device GPS que uso é um velho smartphone reconvertido para esta actividade. E nunca me falhou. E com a vantagem de ter acesso a mapas actualizados (baseados em openstreetmaps) e que eu próprio posso editar.

    Cobertura de rede e força do sinal
    Uma coisa é a rede de telemóvel, outra coisa muito diferente é a cobertura GPS. São redes completamente independentes. E da mesma forma que um GPS de mão consegue obter sinal GPS no alto de uma montanha, um smartphone é igualmente capaz de o fazer. Prova? Um dos aparelhos que uso em montanha é um velho smartphone, sem cartão SIM e em modo avião, com GPS activo e uma app de mapas. Extremamente preciso.

    Autonomia
    Smartphone mais uma vez... se só usarmos a função GPS e não tivermos necessidade de estar permanentemente a olhar para o ecrã, aguenta com segurança meia dúzia de horas (comigo tem aguentado cerca de 10h - e estou a falar de um aparelho antigo). Se quiser mais autonomia - powerbank.

    Segurança
    Quase tudo isto se consegue encontrar numa qualquer app como Oruxmaps. Os altímetros são raros nos smartphones - e funcionam mal - mas nada que não se resolva usando um mapa DEM actualizado; Quando um smartphone não tem rede, usualmente o GPS portátil também não - exceptuando modelos com capacidade de comunicação via satélite que honestamente nem sei se existem.

    Robustez
    Nisto concordo. Não totalmente, mas concordo.

    Ecrã
    Quem já usou um smartphone sabe opinar acerca da qualidade do ecrã dos mesmos.

    Veredicto
    O texto é inexacto. Publicidade portanto. Nada contra - o hosting não se paga sozinho - mas alguma isenção é sempre de louvar.

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    1. Nuno, é uma press release que foi enviada para ser partilhada, antes fosse pago... Mesmo assim cada um tem direito à sua opinião.

      Vou então dar cunho pessoal ao que foi aqui dito, já que sou geocacher e por acaso foi com um gps garmin que fiz maior parte das minhas 1000 caches, quando tinha mais tempo para isso.

      Cobertura de rede e força do sinal
      Apesar de cada vez mais os smartphones serem precisos, não funcionam com todas as redes disponíveis de GPS, por norma só funcionam com a rede americana, os gps de mão já estão preparados para apanhar mais satélites, o que significa melhor precisão, especialmente em geocaching por vezes isso dá muito jeito.

      Autonomia
      Com o meu eTrex consigo autonomia para cerca de 15-16 horas, sempre ligado a registar o meu track, e se for preciso meto outras 2 pilhas AA e já dá para mais.
      Se fores fazer caminhadas para o Geres ou para outro lado e fores dormir no monte, o tlm é mais necessário para se precisares de fazer chamadas, claro que podes levar powerbank, mesmo assim para durar o mesmo em termos de gps + pilhas vs smartphone + powerbank, é mais leve a primeira solução e dura-te mais.

      Robustez
      Já deixei cair algumas vezes o etrex, andei de canoa com o mesmo, etc.
      Com o smartphone a não ser que seja um Cat ou outro do género não vou fazer o mesmo.

      Ecrã
      Faz diferença o ecrã de gps dedicados estão preparados para ser utilizado ao sol, enquanto que smartphones estão preparados para se conseguir ler ao sol mas não para estar sempre ao sol, dependendo do smartphone muitas vezes tens que o meter à sombra para ver com mais detalhe.

      Veredicto
      Como deves saber, por algum motivo os aparelhos dedicados a uma coisa especifica, são melhores nisso que aparelhos que fazem tudo e mais alguma coisa.
      Há quem continue a comprar aparelhos dedicados para música, apesar dos smartphones fazerem o mesmo.
      E olha que especialmente para geocaching, se andares alguns dias a fazer, não vais andar a querer gastar a bateria do smartphone mais rapidamente por estares a usar constantemente o GPS.
      Claro que o texto da Garmin vai puxar ao GPS de "mato", porque apesar de tudo são mais indicados para isso.
      Mas se for para atividades ligeiras o smartphone pode colmatar, no entanto para atividade pura de montanha, caminhadas, etc, um gps dedicado é mais indicado, e nisso podes ter certeza que concordo, pois tenho ambas as soluções e se for para atividades dedicadas prefiro o GPS de mão que o smartphone.

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  2. Cobertura de rede e força do sinal
    Há muitos GPS com acesso às redes GPS e GLONASS e também GALILEO (o BQ X5 Plus, passe a publicidade); Na Garmin creio que apenas os Foretrex suportam as 3 redes.

    Autonomia
    Grosso modo concordo embora ache mesmo assim o telemóvel mais versátil em termos do que consigo fazer com o mapa.

    Robustez / Ecrã
    Concordo. Mais ou menos. Não sou purista.

    Veredicto
    Mesmo em actividades de média montanha continuo a usar o smartphone por um único motivo: a versatilidade dos mapas. Já usei aparelhos dedicados mas a cobertura em termos de mapas não era a mesma coisa. Sim, eu sei, existe o Basecamp - mas não me convenceu. Embora conheça muitos geocachers e "caminheiros" que não se separam do seu GPS de bolso (que normalmente não vai no bolso mas sim pendurado na mochila). Opções. No final do dia o que importa é chegar ao destino em segurança.

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    Respostas
    1. Sim quanto ao veredicto tens razão ;) Levar o GPS sempre pendurado e pronto a usar sem preocupação de riscar.

      Como tudo tens sempre telemóveis melhores e gps's de mão melhores. Mas cada um usa o que acha melhor ou melhor se adequa a si.

      Eu partilhei o artigo como estava porque concordo com maior parte das coisas ditas, mas na vertente de pessoal que faz geocaching ou esse tipo de atividades.

      Se calhar para maior parte das pessoas que não faz assim tanto montanha o smartphone chega e sobra ;)

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    2. Eu aprendi a desbloquear os mapas da garmin, abro no pc e gps.
      Só gostava de os usar no smartphone.

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