Segurança online no regresso às aulas


A segurança das crianças no mundo virtual representa um verdadeiro desafio para os encarregados de educação, especialmente pela generalização de dispositivos móveis cada vez mais completos, sofisticados e acessíveis.

Se no passado os computadores eram, por norma, os dispositivos preferidos das ameaças informáticas, os smartphones e tablets são o alvo mais recente de cibercriminosos, spam e outros utilizadores indesejáveis, incluindo cyberbullies.

Atualmente, por uma fração do preço que era necessário despender num terminal móvel com uma forte componente online, já é possível adquirir um smartphone pronto out-of-the-box para ligar o seu utilizar à Internet – isto é, às suas mais-valias, mas também às suas maiores ameaças. Junte-se isso a uma geração cada vez mais inclinada para a partilha de informação pessoal, fotos e vídeos, e os perigos tornam-se evidentes. Porque se colocarmos alguma coisa online, ela fica lá para sempre.

As principais ameaças online

Websites inapropriados, tempos de utilização excessivos, apps móveis inadequadas e exposição a bullying online representam alguns dos principais fatores de risco que, acordo com os resultados de uma investigação conduzida pela especialista em cibersegurança ESET, mais inquietam os pais.
Mas apesar destas preocupações estarem ao descoberto, é difícil determinar o número total de crianças e jovens que são afetados por abusos online, ou que de maneira geral fazem uma utilização pouco responsável dos terminais móveis com acesso à Internet. Uma estimativa de 2015 aponta para que 1 em cada 3 utilizadores na Internet sejam crianças. Não havendo certezas, importa agir em antecipação, procurando educar os mais jovens para os perigos.
As crianças visitam o mundo virtual cada vez mais cedo nas suas vidas. De acordo com a autoridade reguladora para as telecomunicações no Reino Unido, Ofcom, em 2016, quase 1 em cada 4 crianças dos 8 aos 11 anos e 3 em cada 4 crianças dos 12 aos 15 anos possuíam um perfil nas redes sociais. A mesma análise determinou ainda que 1 em cada 8 jovens já foi vítima de bullying nos portais de social media.
Como em tantos outros aspetos relacionados com a educação, é sobretudo em casa que se tem de começar a desenvolver a sensibilidade para distinguir entre o que é seguro e o que não é. De acordo com um estudo conduzido pela ESET sobre os principais receios dos pais, 71% dos pais consideram que a sua criança seria capaz de fornecer informações pessoais a um estranho. O que se pode fazer para evitar este tipo de comportamento de risco?


Cinco dicas para os pais

Pode começar já hoje a promover um ambiente online mais seguro para a sua criança. A ESET sugere com as seguintes dicas:
  1. Criação de uma conta de utilizador para a criança. É o primeiro passo para a orientar nas suas atividades online. O papel de administrador deve ser sempre desempenhado por um adulto.
  2. Atualização permanente do seu antivírus.
  3. Monitorização do histórico do browser da criança. Converse com ela sobre a importância desta medida.
  4. Controlo do recurso à câmara na captura e partilha de fotos e vídeos.
  5. Verificação das configurações do perfil da criança nas redes sociais. Um perfil público sem limitações pode colocar a integridade do jovem em risco.
Em casa, na escola ou nas redes sociais, compete aos pais tomarem a iniciativa de protegerem as crianças dos perigos da Internet, antecipando potenciais ameaças e mantendo-se informados sobre as formas mais eficientes de assegurar um novo ano letivo mais seguro para todos.
Existem aplicações que ajudam a determinar o tempo que a sua criança pode aceder à Internet, limitar o tipo de páginas que pode visitar, permitir ou restringir o acesso a jogos, ou monitorizar a localização da criança. Software com estas características designa-se de controlo parental e trata-se de uma poderosa ferramenta que, com a devida participação e interação da criança, permite uma maior segurança online.

Controlo parental

Uma aplicação assim pode ser encontrada na ESET® Parental Control para Android, que é uma solução completa para um regresso às aulas com mais confiança para todos os encarregados de educação.
Além de permitir uma forte gestão de aplicações que, por intermédio de filtros baseados na idade, permite escolher as aplicações que as suas crianças podem ou não usar, esta app inclui um sistema de localização para que, a qualquer altura, possa consultar o paradeiro da criança[1]. A esta funcionalidade junta-se uma função de "Geofencing", que permite estabelecer zonas e enviar alertas quando a criança as ultrapassa.
Com a ESET Parental Control para Android também é possível bloquear o acesso a sites impróprios e categorias de sites, além de limitar o tempo que o utilizador do dispositivo despende com videojogos, permitindo ainda criar exceções mediante os pedidos da criança à pessoa responsável. Finalmente, esta aplicação integra um sistema de mensagens parentais, que foi configurado para obrigar as crianças a ler as mensagens antes de continuarem a utilizar os seus equipamentos.
A versão gratuita da app inclui a gestão de aplicações, limitação de tempo com jogos e relatórios básicos, com uma anuidade Premium[2] no valor de 19,99 € a acrescentar localizador, "Geofencing", sistema direto de mensagens e relatórios completos, oferecendo resposta aos principais receios dos pais em segurança online.
Para começar a usar, faça download da aplicação no dispositivo da sua criança a partir da loja Google Play. Depois, ative a app com o seu login my.eset.com. Por fim, faça a gestão da segurança da sua criança através da sua conta my.eset.com, ou faça download da app ESET Parental Control no seu dispositivo e instale-a em modo parental.
Já disponível para download gratuito[3] na loja Google Play, a ESET Parental Control é compatível com dispositivos Android 4.0 e superior.


[1] Serviço também disponível através de www.my.eset.com
2 Cada licença (uma licença = uma família) é ligada à conta www.my.eset.com
3 Acesso à versão Premium integrado na aplicação. As funcionalidades Premium estão disponíveis durante 30 dias após a ativação.

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