Posição oficial da Google relativamente à decisão da Comissão Europeia sobre o Google Shopping




Post de Kent Walker, SVP and General Counsel

Decisão da Comissão Europeia sobre o Google Shopping: O outro lado da história
          
Quando faz compras on-line, deseja encontrar os produtos que procura de uma forma rápida e fácil.  E os anunciantes querem promover esses mesmos produtos. É por isso que o Google mostra anúncios de shopping, ligando os nossos utilizadores a milhares de anunciantes, grandes e pequenos de formas que são úteis para ambos.

Acreditamos que a decisão da Comissão Europeia relativa ao Google Shopping subestima o valor dessas ligações rápidas e fáceis. Enquanto que alguns websites comparadores de preços querem, naturalmente, que a Google os mostre de uma forma mais proeminente, os nossos dados mostram que as pessoas, geralmente, preferem links que os levam directamente aos produtos que pretendem e não a websites onde têm que repetir essas mesmas pesquisas.

Pensamos que os nossos resultados actuais do Google Shopping  são úteis  e são também uma versão muito melhorada dos anúncios só de texto que apresentávamos há uma década. Mostrar anúncios que incluem fotos, avaliações e preços beneficiam-nos, beneficiam os nossos anunciantes e, acima de tudo, beneficiam os nossos utilizadores.  E, apenas os mostramos, quando recebemos o seu feedback que são, de facto, relevantes. Milhares de comerciantes europeus utilizam estes anúncios para competirem com grandes companhias como a Amazon e eBay.
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Quando a Comissão Europeia questiona o porquê de alguns sites comparadores de preços não estarem tão bem quanto outros, achamos que a Comissão deveria considerar que muitos websites têm crescido neste período - incluindo plataformas como a Amazon e o Ebay. Com as suas ferramentas de comparação e avaliações, milhões de retalhistas e uma vasta gama de produtos desde ténis a produtos alimentares, a Amazon é um concorrente formidável e tornou-se o primeiro local para pesquisas de produtos. E, à medida que a Amazon tem vindo a crescer, é natural que alguns serviços de comparação se tenham tornado menos populares. Nós concorremos com a Amazon e outros sites para shopping na medida que disponibilizamos informações cada vez mais úteis relativas aos produtos que as pessoas pesquisam.

Quando usa o Google para pesquisar produtos, tentamos responder ao que procura. A nossa capacidade de fazê-lo não é favorecer-nos ou qualquer outro website ou vendedor em particular. Trata-se apenas do resultado de um trabalho árduo e uma inovação constante baseados no feedback dos utilizadores.

Dada a evidência, discordamos respeitosamente das conclusões hoje anunciadas. Vamos analisar detalhadamente a decisão da Comissão Europeia ao mesmo tempo que vamos considerar um recurso e apresentarmos a nossa argumentação.

1 comentário:

  1. Eu acho que a Dona Google está a atirar poeira para os olhos da malta.
    Está aqui o link para "puma shoes": https://www.google.pt/search?client=safari&rls=en&q=puma+shoes&ie=UTF-8&oe=UTF-8&gws_rd=cr&ei=taZaWYHVIYvWU_fTucAP
    O problema não está nos dois anúncios devidamente identificados por "Anuncio" (Ad) ou "Patrocinado" (Resultados no Google Shoping).
    O problema - e a multa está nos links do produto que aparecem a seguir, sem aviso de que são patrocinados.
    Os primeiros, desses, são todos puma.com. A Puma não pagou nada à Google? Acredite quem quiser.
    Depois vêm mais uma tantas lojas - também não pagaram nada?
    Os resultados da pesquisa da Google aparecem ou não por uma ordem que permite à Google ganhar dinheiro mesmo que não estejam indicados como publicidade/patrocínio ou não?
    A Google aponta para a Amazon e diz - vejam, esses é que lixaram os outros compradores de preços não fomos nós!
    Pois, mas a Amazon é um intermediário, reconhecido como tal, na venda de produtos. A Google, no seu motor de busca, devia apresentar resultados da pesquisa isentos (exceto os identificados com publicidade/ patrocinados) - e é um intermediário disfarçado.

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