Que caminho seguirá a Inteligência Artificial em 2018?







O ano de 2017 foi marcado pelo grande arranque da Inteligência Artificial. Apesar de algumas tentativas de "desprestigiar" esta tecnologia e os seus efeitos, o ano que agora terminou testemunhou uma série de avanços ao nível da IA. As pessoas já começaram a compreender o impacto desta tecnologia na sua vida quotidiana e as empresas começaram a aplicá-la no dia a dia dos seus negócios.

Tendo em conta esta progressão, a Sage, líder de mercado em soluções de gestão empresarial na cloud, apresenta quatro previsões sobre o caminho que a Inteligência Artificial vai tomar em 2018.

1. A IA com aparência humana irá desvanecer-se lentamente
Em 2018, a indústria da Inteligência Artificial começará a deixar de lado o desenvolvimento de tecnologias baseadas em estruturas fisicamente humanas. Como se viu com a Sophia, o robot saudita, tentar humanizar a IA ao máximo pode prejudicar o progresso real. Como consequência, os engenheiros e programadores de IA estão a orientar-se no sentido de construir terminais de IA baseados em algoritmos que respondam, tomem decisões e interajam de forma humana. Além disso, vamos assistir a uma mudança na indústria, na medida em que a IA interage cada vez em plataformas e tecnologias que as pessoas utilizam para colocar registos públicos, avaliar experiencias de cliente ou administrar as suas finanças.
2. Priorizar os reais problemas do mundo
Em 2018, a IA vai focar-se na resolução de problemas que afetam grandes núcleos da população. Até á data, a maioria das aplicações de IA empresariais e de consumo atuais, centram-se em pequenos problemas de nicho, mas o grande desafio é que abranja os maiores problemas que o mundo atual enfrenta. As tecnologias atuais já têm o potencial de abordar problemas como a gestão de uma força de trabalho completa ou a solução da mudança climáticas e, ao longo de 2018, empresas de todos os setores vão começar a implementar a IA para resolver os problemas mais significativos e complicados do mundo.
3. O capital humano complementado com IA trará consigo resultados ótimos
Fazem-se com demasiada frequência relatórios sobre o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho, que provocam situações de pânico desnecessárias. A nível global, teme-se o efeito que os avanços com a IA podem ter nas futuras oportunidades de emprego, gestão de talentos e postos de trabalho. Ainda que alguns empregos sejam substituídos, irremediavelmente, a grande maioria vai evoluir de forma a incorporar e coexistir com a IA, maximizando os benefícios para as empresas. O resultado é que, nos próximos meses, as empresas vão começar a estabelecer programas de retenção para formar os seus colaboradores não técnicos sobre como trabalhar efetivamente com a Inteligência Artificial.
4. Maior adoção da IA ao nível do consumidor
Um dos objetivos da indústria da IA para 2018 é estabelecer um elo de confiança com os consumidores. Esta tarefa vai focar-se em garantir que os consumidores se sentem confortáveis com os produtos e serviços que têm por base tecnologias de inteligência artificial. Toda esta comunicação será feita através de uma linguagem simples que até os consumidores mais leigos possam compreender e confiar. O aumento do conforto com esta tendência permitirá abordar preocupações éticas e técnicas generalizadas, bem como potenciar a adoção da mesma pelo consumidor em geral.
"O que temos visto até agora sobre a Inteligência Artificial é apenas o início de tudo o que esta tecnologia pode fazer tanto pelas empresas como pelos indivíduos na sua vida quotidiana", afirma Kriti Sharma, vice-presidente de Bots e Inteligência Artificial na Sage.

"Durante este ano, a indústria da IA continuará a evoluir e a alcançar grandes avanços. Cada vez mais pessoas irão familiarizar-se com os detalhes e complexidades desta tecnologia, e as aplicações de IA vão aumentar e expandir-se para novos setores. Externamente, o mercado da IA será pressionado para assumir a responsabilidade de aumentar a transparência e a prestação de contas. Desta forma, várias empresas e associações dos setores privado, público e académico, vão forma-se e verão crescer o seu conhecimento sobre esta indústria", conclui Sharma.

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