Portuguesa Aptoide ganha processo contra a Google





O Tribunal Judicial da Comarca de Évora veio dar razão à Aptoide forçando a Google a remover os alertas de malware centrados sobre o sistema de proteção da Google, o Play Protect, no qual se encontrava a identificar a startup portuguesa como sendo uma aplicação potencialmente maliciosa tendo forçado a remoção da Aptoide dos smartphones Android.
  
Em julho de 2018, a Aptoide apresentou também uma queixa formal junto dos órgãos anti-trust da União Europeia contra a Google. A ação em questão integrou um conjunto de queixas contra as práticas de concorrência desleal da Google, desta feita no seguimento do programa antivírus Android, o Google Play Protect, que em junho deste ano pressionou os utilizadores, através de notificações, a desinstalar a Aptoide dos seus dispositivos alegando a possibilidade de download de aplicações maliciosas. 

Os utilizadores que optaram por manter a Aptoide instalada, apesar do aviso, constataram que a mesma deixara de funcionar impedindo a instalação de aplicações. Esta ação da Google acabou por provocar prejuízos na Aptoide, estimando-se uma perda de 2.2 milhões de utilizadores nos últimos 60 dias.


Para Paulo Trezentos, CEO da Aptoide, "Para nós, esta é uma vitoria importante para nivelar o mercado das app stores. Esperamos sinceramente que esta decisão possa ajudar outras startups a defenderem a inovação e a livre competição, independentemente da dimensão dos players concorrentes."

A Aptoide está atualmente a trabalhar com a sua equipa jurídica na preparação de uma ação principal para exigir da Google uma indemnização por todos os danos causados.

Em Setembro de 2017, a Aptoide apresentou excelentes resultados de segurança publicados num documento pela Waseda University e pelos NTT Secure Platform Laboratories no âmbito do 2º Workshop Internacional ACM SIGSOFT sobre App Market Analytics e denominado "Understanding the Security Management of Global Third-Party Android Marketplaces".

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